Essa bate tão fundo na alma que até os cachorros sentem. Claro que ele não vai cantar qualquer música só por cantar, ele precisa ouvir aquela específica pra deixar a tristeza sair…
O dog daqui um tempo vai ouvir essa sentado na mesa, com um derbão avulso na mão, olhando pro nada e lembrando de seu amigo que foi atrás de uma moto e nunca mais voltou.
Se todas tivessem se segurado na menina da frente, a cena seria ainda mais interessante, mas já deu um bom efeito dominó ao contrário…
As primeiras da fila simplesmente nem perceberam o que tava rolando, o que comprova a desunião do grupo.
É tipo aqueles irmãos que quando um ganha alguma coisa o outro quer igual. O cachorro deve ter feito birra até ganhar um carrinho.
Ele não tem ideia do que tá fazendo, ele tá apenas feliz de poder brincar também…
Absolutamente qualquer pessoa mostraria a identidade pra um cara de preto parado na frente de uma balada. Não tem como culpar elas pela autenticação a mais.
O segurança de verdade geralmente é um cara ameaçador o suficiente pra não ter necessidade de nenhuma outra pessoa checando identidades…
Como pode o Rio não ter 5 minutos de sossego bicho… todo dia uma treta diferente…
Na única vez que eu fui no Rio eu cheguei e fui direto pra praia (Copacabana) e só de olhar a força absurda das ondas eu simplesmente desisti de entrar no mar. Cinco minutos depois uma amiga minha entrou, levou caldo numa onda gigante e quebrou a perna. Não tô nem exagerando, teve gesso e tudo.
Agora imagina a versão gigante de uma onda que já é normalmente grande…
Foi simplesmente um arrastão da natureza, ninguém foi perdoado.
